segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Mas as coisas não são assim, não é vovó?

Incrível como no ônibus os pensamentos ficam soltos, passeando pelos passageiros e reposuando na minha cabecinha.Eu digo, todos os dias, que vou começar a anotar tudo o que penso nesse momento, mas as idéias são tão leves, que quando tenho alguma reação já não são tão interessantes para dançarem no papel.Dia desses tava pensando o tanto que as viagens de ônibus podem ser comparadas à um banho de sol em um presídio de segurança máxima. Elegi a minha mente como o presídio e minhas idéias como presidiárias preguiçosas.É complicado ser encarcerada da mente, é sim!Aí pensei o quanto seria divertido uma rebelião, sim sim, com tudo que tenho direito, de queima de colchões a reféns. Aí todos os meus pensamentos serão livres, não só dentro do ônibus. Idiota, mas necessário. O problema é que as presidiárias são preguiçosas, e até chegarem em um acordo para rebelião muitas vão morrer de tédio.
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Tá bom, parei!
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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Super atual bau bau!

Ela tentou dizer algumas vezes, tentou explicar o que na verdade nunca deveria ser explicado.Errou, se perdoou, e no fim descobriu que fingir ou não fingir já não fazia diferença!
Ela tentou fugir, se desesperou.
Foi inútil.
Uma desastrada, mas com os desejos tão puros, que nenhum ser seria merecedor de tal presente.
Depois de tudo foi embora, disse que nunca mais voltaria e nunca se arrependeria.
Mentiu, mas não houve desespero.
Foi preciso.

(Ela vai ficar bem)